Publicado em 18/01/2021 por Tati Sisti
Tomar a decisão viver tudo que aprendemos na escola e conhecer o coração do nosso país foi uma das melhores que já tivemos. Partir rumo a Amazônia é algo transformador, único e inesquecível. Escolher o Juma Amazon Lodge como nossa base foi importantíssimo.
Na Amazônia cada segundo conta. Principalmente aqueles que fazem o sol nascer e se pôr e te fazem querer respirar profundamente e apenas agradecer.
Existem mil maneiras de conhecer a Amazônia e isso com certeza pode mudar completamente sua experiência. Nós escolhemos aquela sem perrengue, sem preocupações e com muita interação com a floresta.
No Juma Amazon Lodge, a palavra “hospedar-se” não é a melhor escolha. Por lá, há uma imersão infinita no propósito, na energia e no ambiente. A experiência é completa.
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Dormir, acordar e estar no meio da selva amazônica, a maior floresta tropical do mundo, é algo que todo mundo deveria fazer ao menos uma vez na vida.
|Quando ir para o Juma Amazon Lodge?
Durante o ano todo. Você deve apenas levar em consideração o “cenário” que deseja ver. Isso porque na época da cheia, o nível do rio sobre até 15 metros e a paisagem muda completamente. O visual e a vida da selva, claro, são perfeitamente apreciáveis em qualquer época.
De setembro a fevereiro é a época de baixa, ou da seca, e quando fomos. O rio está mais baixo e é possível ver completamente as palafitas. De setembro a fevereiro é a época da cheia, quando as florestas ficam alagadas, também conhecidas como igapós.
|O Juma Amazon Lodge
O Juma Amazon Lodge foi 100% projetado para ser totalmente integrado à floresta. Por isso, sua construção e operação respeitam os limites do meio-ambiente em uma área de 7 mil hectares e construção sobre palafitas.
Os 19 bangalôs foram construídos em terra firme sobre palafitas, na copa das árvores. Assim, o hotel atende às demandas da época de cheia e de baixa do rio. As águas, inclusive, podem subir até 15 metros e mudar completamente o cenário do hotel nas duas épocas do ano.
Nenhum bangalô tem vidros, apenas redes que impedem que os insetos entrem, permite que o ambiente fique fresco e, claro com que os hóspedes se sintam parte da natureza. Um desses bangalôs, inclusive, é panorâmico, tem uma vista 360 graus e 96 metros quadrados. Os outros variam de tamanho e estão voltados para a selva ou para o rio. Todos são muito bem decorados com itens indígenas desenvolvidos na região e todos as suítes têm amenities e toalhas.
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Todos os materiais utilizados na construção do Juma, abundantes na região, foram criteriosamente extraídos da própria floresta, no mesmo processo utilizado pelas populações ribeirinhas em suas casas.
Seguindo a mesma linha de construção, o hotel tem recepção, restaurante (vamos explicar mais adiante como funciona), um redário, decks, um pequeno museu e a famosa piscina de rio. Todos os ambientes são conectados com passarelas suspensas que dão um charme extra ao hotel.
Esta última merece destaque, pois foi construída para que os hóspedes tenham realmente a experiência de mergulhar no rio, mas sem perigo algum. O deck flutuante tem 8 metros de comprimento, 5 metros de largura e 2 metros de profundidade. Para evitar a invasão de jacarés e piranhas, a piscina tem uma tela de aço galvanizado responsável por proteger o banho dos turistas.
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|Sustentabilidade no Juma Amazon Lodge
Além de oferecer a experiência ao hóspede, o Juma Amazon Lodge é um hotel sustentável. Não por acaso ganhou o prêmio de Sustentabilidade do Ano de 2020 da ABETA Brasil Natural.
O Juma Juma Amazon Lodge tem 42 painéis solares fotovoltaicos em uma base flutuante de 100 metros quadrados e mais 72 baterias que garantem a energia elétrica de toda a construção. Isso, consequentemente, faz com que o uso de geradores convencionais seja reduzido.
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Além disso, todos os bangalôs possuem seu próprio painel solar, que é responsável por garantir água quente.
Vale destacar que o Juma Amazon Lodge também tem um sistema de tratamento de esgoto mundialmente utilizado: separação de gordura e óleo, separação sólidos, tratamento anaeróbio, tratamento aeróbio com difusores bolha fina, decantação, filtração biológica, reuso do lodo e desinfecção por radiação ultravioleta. Saiba mais sobre as ações implementadas no Juma Amazon Lodge aqui.
|Onde fica e como chegar?
O Juma Amazon Lodge fica localizado no meio da Floresta Amazônica, em uma região remota e preservada na beira do Rio Juma.
Nós voamos de São Paulo para Manaus e partimos para a selva no mesmo dia. O caminho é longo, cerca de 3 horas, mas não tivemos que nos procurar em absolutamente nada com a logística – todo esse processo já está incluso no pacote do Juma Amazon Lodge. O caminho em si já é um passeio e tanto.
Como chegamos em Manaus cedo e o nosso transfer estava agendado para o meio-dia, optamos por ir diretamente para o Juma Ópera – onde nos hospedamos depois da selva.
Almoçamos e logo o motorista chegou para nos buscar. A primeira etapa da viagem é por Manaus, até um pequeno porto onde pequemos o barco do próprio hotel para cruzar o rio.
Para mim, um sonho realizado: ver de perto o encontro do Rio Negro e Solimões. Como estávamos no barco só eu e o Gabriel, tivemos tempo de desfrutar esse fenômeno. Ver ao vivo é ainda mais impressionante do que o que aprendemos na escola.
A composição, acidez, densidade e temperatura das águas faz com que os rios não se misturem e apresentem essa divisão. Dá para perceber claramente a diferença entre as temperaturas quando você coloca a mão (o Rio Negro tem cerca de 28 graus, o Solimões cerca de 22 graus).
O Rio Negro nasce na região pré-andina da Colômbia e o Rio Solimões nasce no Peru e recebe água de degelo das Cordilheiras dos Andes. O encontro desses dois rios dá origem ao Rio Amazonas, que deságua no Oceano Atlântico.
Também não demorou muito para os primeiros botos cor de rosa darem o ar da graça. Não precisamos esperar mais de 10 minutos embarcados para apreciá-los. Coisa mais linda!
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Assim que desembarcamos, pegamos um ônibus – também do hotel – para completar mais uma parte do percurso. Essa é a hora de avisar os familiares que você ficará incomunicável. Já não há sinal de internet ou de telefone. (Calma! No Juma você consegue usar o Wi-fi cerca de 1 horas por dia. A ideia é se desconectar e se conectar com a natureza, certo?).
Mais 50 minutinhos de estrada, cruzando uma das rodovias mais caras do Brasil, a BR-319, que foi feita com aterro.
O quarto e último trajeto também é feito de barco. Lindíssimo, cruzando a selva e navegando boa parte pelo Rio Juma, onde fica o Juma Amazon Lodge. Essa parte já é praticamente inóspita, com natureza intocada, em um tom verde, quase fluorescente, que eu nunca tinha visto antes, com vida aquática extremamente ativa, muitos pássaros voando e alguns jacarés na beira do rio. Impossível esquecer cenas assim.
|Nossa experiência
A experiência no Juma Amazon Lodge é completa. Tem conforto sem excessos e cria memórias únicas e inesquecíveis.
Não há nada como estar praticamente 100% isolado e respirando o ar mais puro do Brasil. Como falei anteriormente, você não precisa se preocupar com absolutamente nada quando estiver por lá. Todas as refeições (café da manhã, almoço e jantar) estão incluídos, além de todos os passeios.
São várias opções como como passeio de canoa, focagem de jacarés, caminhada na floresta, pescaria de piranhas, piquenique na floresta, visita à casa de um caboclo, visita a uma Sumaúma, caminhada noturna, plantio de árvore, escalada, pernoite na Floresta, nascer do sol no rio, etc. Os passeios variam de acordo com as condições climáticas e geralmente são organizados no jantar do dia anterior ou durante o café da manhã.
Assim que chegamos fomos recepcionados com suco de frutas da região, ganhamos nosso “kit-Covid” (com máscara e álcool em gel) e uma garrafinha térmica, que levamos para todos os passeios. A água fica disponível 24 horas por dia na recepção e é gratuita.
Logo fomos levados até o local que seria nossa casa pelas próximas duas noites. Ficamos no bangalô Família com vista para o rio. Ele tem 55 metros quadrados, uma cama king size, duas camas de solteiro e muitos ventiladores, que foram suficientes para arejar o quarto no clima Amazônico. As noites são mais frescas e rolou até uma cobertinha.
Nos acomodamos e fomos para o jantar. Todas as refeições são servidas no mesmo restaurante e para todos os hóspedes ao mesmo tempo, que dividem mesas longas e compartilham as experiências do dia.
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Café da manhã, almoço e jantar são servidos no modelo buffet – self-service – e sempre tem uma boa variedade para todos os gostos, inclusive para os vegetarianos. Sucos do dia estão inclusos, mas qualquer outra bebida deve ser paga à parte. A comida é simples, mas bem saborosa, eu adorei.
Os horários são “regrados” para as 3 refeições, para os passeios e até para o uso da internet. Tudo isso é informado assim que você chega por lá e serve para facilitar e otimizar ao máximo sua experiência na selva.
A noite por lá começa cedo e o dia também. Íamos dormir por volta das 22 e acordávamos cedo, com os primeiros sinais do nascer do sol.
Os hóspedes são divididos em grupos pequenos e ficam “sob responsabilidade” de um guia durante toda a estadia.
No primeiro dia acordamos e ainda estava noite, nem café da manhã tomamos, e fomos direto para um barquinho que nos levou para um lugar lindo aonde vimos o nascer do sol. Para mim, essa é uma das memórias mais marcantes da nossa viagem. Tivemos uma imensa sorte de termos no nosso grupo a Mana Gollo, uma das fotógrafas mais fantásticas que conhecemos, responsável por esse clique perfeito.
O silêncio barulhento da natureza, o céu mudando de cor e o rio ativo formam o cenário perfeito para quem quer apreciar a Amazônia.
Retornamos, tomamos o café da manhã e fomos aproveitar a piscina. Não demorou muito para termos o nosso primeiro encontro com o Antônio, uma anta que vive livremente por lá, e a Anita e a Pretinha, as macaquinhas de selva carismáticas que vira e mexe dão o ar da graça.
A Pretinha foi meu xodó e minha amiga da selva. Me falaram que ela não gosta muito de mulheres, mas bastou eu sentar no chão para ela se jogar – literalmente – no meu colo e tentar tirar um cochilo. Fiquei sem reação (emocionada), fiz cafuné e, quando parei, ela me olhou com carinha de “quero mais”.
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A cena se repetiu algumas vezes enquanto eu estava por lá. Amo quando crio conexões assim com animais.
Antes do almoço fomos nos aventurar na selva e fizemos uma longa caminhada. Aprendemos muito! Os guias locais dão uma verdadeira aula e conhecem absolutamente tudo da região.
Colocamos a mão no formigueiro da Capiba – que serve como repelente natural, aprendemos a fazer “arte” com folhas naturais (inclusive a que atualmente é usada como teto dos bangalôs), fizemos escaladas tipo o Tarzan e, claro, provamos a larva que tem gosto de coco (está tudo nos stories do Instagram, assista aqui).
Ah! Vá com as roupas certas: calças, botas de caminhada e frescas… Faz muito calor!
Depois do almoço fomos pescar piranhas. Saímos de barco para um ponto estratégico e posso dizer que me sai bem. Mas a melhor parte foi realmente ver inúmeros botos por lá! Fizemos imagens incríveis com o drone (assista nos stories do Instagram, assista aqui) e apreciamos um pôr do sol incrível.
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O dia foi longo e depois do jantar fizemos a focagem de jacarés. Mais uma vez saímos de barco, dessa vez no escuro. O guia fica com uma lanterna e encontra os bichinhos pelos olhos, que brilham quando em contato com a luz.
Dá para acreditar que nosso barco foi “invadido” por peixes? Eles ficam ainda mais ativos durante a noite, “saltam” para fora da água e consequentemente caem dentro do barco. Prepare-se para ajudá-los a voltar para o rio.
O dia seguinte já era para voltar para Manaus. Por isso, recomende fortemente que você fique ao menos 3 noites no Juma Lodge Amazon para conseguir aproveitar ainda mais o que a selva tem a oferecer. Já me prometi voltar e plantar uma árvore!
|Preço e reserva do Juma Amazon Lodge
Na baixa temporada, de fevereiro a junho, os valores da diária variam entre R$ 1600 e R$ 3600, dependendo do bangalô escolhido e do número de noites. Na média temporada, janeiro e setembro a dezembro, os valores variam entre R$ 1700 e R$ 3500. Já na alta temporada, a diária varia entre R$ 1900 e R$ 440. O preço melhora muito se você opta por ficar mais tempo.
Você pode fazer sua reserva aqui. Como mencionei, a experiência no Juma Amazon Lodge é completa. Na diária está incluso a hospedagem, os passeios, o traslado e todas as refeições.
Aproveite para conhecer o Juma Ópera, em Manaus. Faça sua reserva aqui.
Assista aos stories da nossa viagem para a Amazônia aqui.
Assista aos stories da nossa viagem para Manaus aqui.
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Q&A sobre a viagem para a Amazônia.
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O Trip To Follow viajou para o Juma Amazon Lodge à convite da AD Comunicação.