Síndrome do Regresso: a ‘deprê’ pós intercâmbio

O retorno depois de uma longa temporada fora de casa é coisa séria e tem nome: Síndrome do Regresso

Publicado em 18/06/2018 por Tati Sisti

Sair de casa, deixar para trás família, cachorro, amigos e namorado pode ser considerado um ato corajoso por aqueles que levam a vida de uma forma mais conservadora. Para a maioria das pessoas que deixa o país, a adaptação na nova casa não é uma das fases mais difíceis do intercâmbio.

Na contramão, o retorno, muitas vezes, é quase insuportável. Não importa quanto tempo a pessoa tenha ficado fora, a Síndrome do Regresso provavelmente vai dar o ar da graça.

Segundo o Instituto de Educação Internacional, a quantidade de pessoas que buscam um período de experiência no exterior cresceu 5 vezes nos últimos 10 anos. O sonho americano – ou europeu – ainda ocupa o imaginário de muita gente.

Síndrome do Regresso: a ‘deprê’ pós intercâmbio (Foto: Shuo Jin / Flickr)

A ‘depressão pós-intercâmbio’ não é uma frescura de quem volta com saudade de tudo o que viveu fora de casa. Durante muitos anos, o neuropsiquiatra Décio Nakagawa, falecido em 2011, estudou a frustração de brasileiros que voltavam ao país após uma temporada no exterior e denominou o fato como Síndrome do Regresso.

| A Síndrome do Regresso

A causa da Síndrome do Regresso é única para cada pessoa, apesar de ser percebida entre os viajantes como semelhantes. Segundo a psicóloga e psicanalista Renata Santos Munhoz, os seres humanos são marcados por situações, percepções, lembranças e fantasias que os tornam únicos em sua subjetividade. Passar uma temporada ou mesmo morar em outro país, exige uma enorme preparação em vários aspectos, inclusive emocional.

Ao viajar por um longo período, a pessoa tem que deixar coisas agradáveis e desagradáveis para trás e ir, aos poucos, se adaptando a inúmeras novidades. O retorno, de certa forma, é a necessidade de se despedir de um mundo quase totalmente novo e, então, voltar ao antigo.

“A diferença entre ir e voltar é a expectativa depositada quando se está indo. Foram feitos vários planos que são colocados em prática assim que a pessoa chega, cheia de desafios e coisas a serem feitas”, disse. Segundo Renata, o retorno pode significar voltar ao conhecido, o que não estimula tanto o viajante, principalmente quando isso significa ir para um lugar pior do que o que era novidade.

| A experiência do intercâmbio

A assessora de imprensa Emily Aparecida dos Santos, de 26 anos, morou durante 1 ano em Brentwood, na Califórnia (EUA), para fazer um programa de Au pair, onde cuidava de 4 crianças. Ela está de volta há exatos dois meses e se diz completamente arrependida.

Ela voltou para o Brasil porque sentia falta de trabalhar na sua área. “Eu não tinha tempo nem de ler um livro. Meus dias eram sempre corridos, 80% dedicado às crianças”, disse. Mesmo assim, a ‘deprê’ começou três meses antes de pegar o avião de volta, mas ficou mais forte no dia anterior ao retorno

. “Eu não conseguia nem comer de tão nervosa e sem sentido que eu estava. Sair do aeroporto, andar pelas ruas de São Paulo, ser mal atendida nos estabelecimentos e assim por diante… Fiquei um mês trancada em casa. Tinha vontade de sumir e simplesmente me excluir de todo mundo e voltar na primeira oportunidade”, contou.

Emily Aparecida dos Santos morou durante 1 ano em Brentwood, na Califórnia (EUA), para fazer um programa de Au pair, onde cuidava de 4 crianças (Foto: Arquivo pessoal)

Questões culturais e comportamentais são as que mais pesam na hora de voltar. Mas para Emily, tinha um algo a mais: o poder. “Poder planejar viagens e passeios sem precisar parcelar ou contar as moedas mesmo ganhando pouco”, exemplificou.

Emily sofreu com a aceitação dos outros na hora de voltar para casa. “Foi difícil para eles entenderem o que eu estava passando. Tive conflitos com todos, aliás alguns amigos deixaram de falar comigo. Mas, de verdade, nem liguei. Aprendi a viver para mim”, disse.

Apesar da saudade e da vontade de morar fora, ela descobriu, no Brasil, um lado pessoal que não conhecia. “Evolui muito pessoalmente. Aprendi a viajar sozinha e reconhecer que minha companhia é muito boa. Aprendi a respeitar muito mais o próximo e meus amigos dizem que fiquei até meio chata por isso. Fico tentando ‘salvar o mundo’ por onde passo”, brincou.

Esse sentimento também é explicado pela ciência. Segundo a psicóloga e psicanalista Fanny de Carvalho Aranha, o fato de viver um tempo fora de casa proporciona à pessoa um novo olhar sobre o mundo e sobre a própria vida. “Isso acontece porque elas estão enfrentando situações diferentes do que estavam acostumadas e que dificilmente viveriam se estivessem em casa. Todas essas mudanças geram amadurecimento”, detalhou.

É fato que essa avalanche de novas informações causa uma espécie de ‘jet lag’ espiritual. “Pode ser a expectativa frustrada de conseguir um emprego melhor, retomar antigas parcerias ou qualquer outra situação. Assim como se prepara para uma viagem, é preciso se preparar para a volta”, acrescentou Fanny.

A necessidade é de adaptação quando se inicia uma jornada fora é mais rápida. No retorno, há um certo relaxamento já que o fato de voltar ao que já é conhecido, é mais “confortável”. Nesse caso, a pressão pela readaptação é menor e, assim, a pessoa leva mais tempo para completar esse ciclo.

| Sonho de adolescente

Para o analista financeiro Leo Montagnoli, de 27 anos, a história não foi muito diferente. Ele morou em Minnesota, nos Estados Unidos, quando tinha 18 anos. Sua experiência é provavelmente o sonho de muitos adolescentes. Ele viveu em uma casa de família – e mantém contato até hoje -, chegou a trabalhar em uma fazenda e estudou.

“Passei por todas as etapas que um jovem americano vive, high-school, trabalho, sair de casa para faculdade”, contou. “Sempre tive a host family como segurança. Também conquistei uma grande base de amigos americanos, o que ajudou no inglês e também a me adaptar ainda mais à cultura”.

Leo Montagnoli (esq.), de 27 anos, morou em Minnesota, nos Estados Unidos de janeiro de 2006 até dezembro de 2012. Lá, ele fez high-school, trabalho e entrou na faculdade (Foto: Arquivo pessoal)

Após o intercâmbio, voltou para o Brasil por 6 meses e confessa ter tido um choque cultural. Passado esse tempo, retornou para estudar na University of Minnesota Duluth e, após alguns anos, voltou definitivamente. “Nos meses antecedentes de voltar da faculdade fiquei ansioso e triste. Ansioso porque não sabia o que encontraria. Triste porque foram muitos anos de muitas alegrias e conquistas nos EUA”, disse.

A ‘deprê’ bateu assim que ele teve a certeza que não conseguiria mais o visto para permanecer no exterior. Mas o tempo passou e pouco a pouco a tristeza foi embora. Por mais que tenha sido difícil empacotar todas as lembranças, Leo afirma ter aprendido a agradecer e fechar o capítulo que viveu lá. “Quem vive do passado é livro de história. Segui em frente e decidi a conviver com as diferenças do Brasil e usar tudo de bom que ele tem a oferecer.”

| Não importa a idade

Tempo de experiência não é necessariamente um fator predominante para quem sofre da Síndrome do Regresso. Um exemplo é o caso da advogada Vanessa Carvalho Guimarães, de 37 anos, que só conseguiu realizar o sonho de passar uma temporada fora em 2013. Ela ficou 7 dias na Itália, 12 dias na Holanda e 2 meses e meio em Dublin, na Irlanda.

“Convivi com muitas pessoas mais jovens que eu e me enturmei. Foi como se tivesse voltado aos meus 22 anos. Era a menina jovem que tanto queria experimentar o mundo. Me adaptei perfeitamente”.

Mas na volta, aconteceu o que ela considera a pior viagem da vida: “14 horas de avião, mais cinco de carro, chorando de tristeza por estar voltando. Não sabia se era pior ficar calada, triste, apenas observando a vida vazia e sem emoção, ou falar sobre as experiências. Mas reviver aqueles momentos maravilhosos acabava sendo triste. A vontade era sempre a de pegar um avião e voltar para lá, correndo”, desabafou.

Vanessa Carvalho Guimarães, de 37 anos, teve que esperar a vida adulta para ter uma experiência no exterior. Em 2013, ela passou 3 meses na Europa, sendo 2 meses em meio em Dublin, na Irlanda (Foto: Arquivo pessoal)

Família e amigos não apoiaram a decisão de viajar de Vanessa. Ela usou todas as suas economias, vendeu o carro, fez as malas e foi. Todo esse investimento, aumentou a tristeza na hora de voltar. “Não tinha dinheiro, nem carro, nem casa. Mas nunca liguei para o que os outros diziam e não me arrependo de nada porque minha bagagem voltou cheia de cultura, de conhecimento, de amigos do mundo inteiro, de lembranças dos melhores momentos que vivi”, disse.

Mesmo depois de dois anos, Vanessa ainda não se sente 100% recuperada. “Quando retornei, o apoio psicológico se tornou mais importante que nunca. Tive depressão. Estava mal por não ter vivido a experiência por mais tempo, por ter que retornar à rotina que eu não gostava”, finalizou.

| Fases da recuperação da Síndrome do Regresso

Antes de caminhar para uma nova etapa da vida, é preciso entender alguns fatores: qual motivo da volta? Esse retorno foi voluntário ou involuntário? A volta foi planejada? Algum fator externo contribuiu para a volta? Houve alguma situação traumatizante? Segundo a psicóloga e psicanalista Fanny, a resposta para essas e outras questões vão contribuir para entender a intensidade e o tempo de recuperação de cada um.

O luto vem do fato de ter que matar, simbolicamente, a vida que viveu. Por isso, é de extrema importância não confundir tristeza com depressão. A primeira é natural acontecer em situações como essas, já a segunda é considerada uma doença.
Segundo as especialistas ouvidas, as fases do luto são:

Negação: dificuldade de aceitar a volta
Isso envolve a desvalorização do país de origem e supervalorização do país que viveu antes, por exemplo. Além disso, é o momento crucial do retorno, onde parece impossível a perda de algo. Em alguns casos, a pessoa nega o fato de que está voltando e vivencia tudo como se o retorno não estivesse já marcado.

Raiva: inconformismo com o fato de ter regressado.
A sensação de que ‘as coisas no país de origem estarão como antes’ pode atrapalhar o retorno exatamente porque isso é uma ilusão. “Talvez quem viajou leve em consideração que foi o único a mudar. Apesar disso, a vida na cidade de origem não parou e também mudou”, detalhou Fanny. Assim começam a aparecer as primeiras dificuldades. Nesta fase, qualquer palavra de conforto parece falsa.

Negociação: o indivíduo começa a pôr a hipótese da perda.
Nessa fase, o viajante tenta negociar com alguma ‘força maior’ – depende da fé de cada um – para que ele tente entender a situação, para que esta não seja verdade. As negociações são sempre sob forma de promessas ou sacrifícios.
Depressão: tristeza profunda, desesperança e culpa.

Aqui é quando a ficha começa a cair e a pessoa percebe que está em um novo momento, que a perda é inevitável e incontrolável. A pessoa toma consciência que nunca mais irá ver aquela situação e, com isso, vão com ela todos os sonhos, projetos e todas as lembranças.

Aceitação: buscar o que tem de novo e o que mudou no país de origem é essencial.
Esta fase é quando a pessoa aceita a perda com paz e serenidade, sem desespero, nem negação. Nela, o espaço vazio deixado pela perda é preenchido. Esta fase depende muito da capacidade da pessoa mudar a perspectiva e deixar a vida voltar ao normal.

| Ajuda da família e de amigos

Fica claro que o intercambista não é mais o mesmo sujeito que era antes do intercâmbio por diversos fatores. Para a família, muitas vezes, pode ser difícil entender a situação já que eles não vivenciaram a mesma mudança que o viajante passou.

Cada família tem que achar a melhor maneira, mas ter paciência, conversar e se interessar pelo que a pessoa viveu fora, pode ajudar. Por mais que muitas vezes o assunto se torne repetitivo, prestar atenção aos detalhes valoriza o sentimento de quem vivenciou aquilo e tem o prazer de compartilhar.

Criar novos hábitos, descobrir outros interesses, resgatar laços antigos e incentivar a manutenção das novas amizades que surgiram nesse tempo, também contribuem para a readaptação.

| Outro ponto de vista

É fato que toda mudança gera algum tipo de desconforto, mesmo sendo algo positivo. Em uma longa viagem, é normal as pessoas criaram histórias e vidas novas, mas que terão de abandonar em um determinado período.

A psicóloga e educadora social Stella Moraes Alexandre passou uma temporada fora e não concorda 100% com o nome dado à experiência Síndrome do Regresso. “Nos últimos anos, as pessoas estão em busca de diagnósticos na tentativa de uma solução rápida. Essa experiência de regresso é vivenciada por cada indivíduo de uma forma e nem todos passam por essa fase depressiva, pelo contrário. Muitos amigos e pacientes, assim como eu, estavam ansiosos em voltar”, detalhou.

Para ela, algumas vezes é preciso sair da zona de conforto para perceber que não há nada melhor do que o que se tem. “É aquela velha história: é preciso perder para dar valor”, acrescentou.

O quesito espiritual – que denominamos como jet lag – não sofre um atraso necessariamente. Para Stella, isso não funciona: “não consigo ver algum tipo de atraso na alma. Não consigo pensar que ocorra algum delay, pois viajar é alimentar a alma. Qualquer vivência nova é um avanço na alma.

A especialista aconselha as pessoas a pensarem da seguinte forma: se fui feliz lá fora, a possibilidade de eu voltar feliz, mesmo saudoso, é maior. Se eu tive más experiências no exterior, posso voltar com resquícios dessa fase que não me agradou, porém aliviado em estar de volta.

Nesses casos, o ‘luto’ pode ser vivenciado de maneira diferente:
Saudade da família: o viajante começa a combinar encontros com amigos e a fazer as malas

Regresso:
1ª semana: tratado como visita ilustre, o viajante ainda não teve tempo para avaliar o que perdeu com o retorno.

1° mês em casa: fase áurea da nostalgia, quando a vivência no exterior parece ter sido um sonho para o qual a pessoa espera voltar o mais rápido possível.

2° mês em casa: ninguém aguenta mais ouvir histórias sobre sua viagem. Os amigos passam a achá-lo esnobe e deslumbrado.

3° mês em casa: nesse ponto, a maior parte das pessoas volta a ter vida normal, com atividades como trabalho e estudo. A readaptação completa, no entanto, só acontece depois de cerca de dois anos de retorno.

| Segredo é se apegar ao que tem de novo no país de origem

A designer de moda Juliana Crompton Soares, de 27 anos, assumiu a desculpa de aprender inglês e o clichê de “querer se encontrar” para ir para Dublin, na Irlanda, em 2011. “[A decisão de ir] é clichê, mas super deu certo. Acabei surtando com tantas dúvidas e simplesmente fui, sem planejamento algum. Em menos de 1 mês tomei a decisão, fechei o pacote e fui”, detalhou.

Juliana Crompton, de 27 anos, dedicou 9 meses em Dublin, na Irlanda, com desculpa de aprender inglês’ e o clichê de ‘se encontrar’. Não voltou para o exterior depois que descobriu estar grávida (Foto: Arquivo pessoal)

O momento de ir embora não foi o mais difícil, já que ela voltou ao Brasil pensando que seria apenas uma viagem de férias. “Eu estava super feliz e ansiosa para rever toda a minha família, mas logo voltaria para Dublin e renovaria meu visto por mais um ano”, disse. Mas os planos mudaram quase que da noite para o dia. Assim que retornou, descobriu que estava grávida.

Surpresa boa e um ótimo motivo para se apegar a algo novo e não entrar na famosa Síndrome do Regresso. “Resolvi ficar no Brasil para ter meu bebê perto da minha família. A deprê ficou pequena comparada ao tamanho da felicidade em saber que eu estava grávida”, contou. João, seu namorado que também morava em Dublin, também voltou para São Paulo para viver com ela.

Entre o mix de sentimentos, a decepção de estar de volta ficou de fora. “Senti um pouco de arrependimento por não ter tido coragem de voltar e muita, mas muita saudade de Dublin”, acrescentou. Para ela, uma semana depois do retorno, tudo voltou a ser como antes. “Tive apoio da minha família. Eles sempre deixaram em minhas mãos a escolha de ficar ou voltar, mesmo deixando claro que a primeira opção era a preferida deles.”

Se ela faria tudo de novo? “Sem dúvida alguma! E de novo, e de novo… e assim vai!”

Segundo a psicóloga Stella, em quase 100% dos casos tudo volta ao normal. “Costumo dizer que morar fora do país é viver uma ‘vida dos sonhos’ em formato compacto. Viver de fantasia é sempre melhor para quem gosta de estar sempre inovando”, finalizou.

NOTA DO AUTOR

Senti na pele o que é essa Síndrome. Você deixa para trás a expectativa de uma novidade por dia, amigos de todos os cantos do mundo, uma independência totalmente diferente da que se tem no país natal, amores, ‘praças preferidas’. Sim, quando você está fora, qualquer novo cantinho na sua nova cidade acaba se tornando maior. Rola um apego emocional, o medo de voltar e não poder viver aquilo de novo… A verdade é que você cresce, você evolui, sua mente expande. E depois que ela expandiu, impossível voltar ao que era antes. Você descobre que conhecer cada vez mais uma coisa nova é quase tão prazeroso quanto comer uma barra de Milka inteira sozinho, daquela que não tem no Brasil.

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  1. Nilva Santos says:

    Bom dia vivi 17 anos fora entre inda e vindas. Acostumar aqui quase impossível, acostumar lá quase impossível, o que a gente sente, são pensamentos, absurdos, a sensação de abandono é total. As pessoas não gosta da gente. As pergunta onde vc mora? Mora em Balneario Camboriú um ex: a pessoa pergunta, quanto tempo? Aí vc fala seis meses, ela responde nossa só isso, aí vc fala é quando estou no Brasil mora aqui… Pronto, ela pergunta onde vc morava antes??? Aí vc fala na Europa, ela nem pergunta onde, simplesmente se afasta, por que???? De cem pessoa uma te dá uma atenção mas essa pessoa também é viajada. Ou é uma pessoa que sonha em viajar. Pessoas que são árvores se fecha para vc pessoas pássaros se enteressam e faz perguntas. Deixo a deixa fazer turismo não é a mesma caísa que viver e morar fora do país. Beijos tá dicil prá mim. Se tiver alguma dica me manda estou precisando. Um abraço a todos, Os passarinhos….Gostamos de voar.

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