Publicado em 27/06/2018 por Tati Sisti
Passamos um fim de semana em Campinas, cidade que fica a 98 km de São Paulo, e aproveitamos para buscar os melhores restaurante. O Black Sheep entrou para a lista.
O restaurante fica no Cambui, mesmo bairro onde ficamos hospedados no Radisson RED Campinas. Aliás, esse é um dos bairros mais badalados da cidade e reúne os melhores bares e restaurantes.
O Black Sheep não segue uma culinária específica. Não é italiano, francês, espanhol ou japonês… Por lá, eles simplesmente servem o que os donos amam comer (de tudo um pouco) e por isso esse nome, que na tradução livre do português é a “ovelha negra” dos restaurantes.
A cozinha é comandada pelo Chef Mauro Tavares, que também é proprietário do restaurante ao lado do empresário Acácio Nepomuceno.
Tudo que é servido no restaurante é elaborado na própria cozinha, o que inclui pães, crostinis, massas, molhos e sobremesas. O Black Sheep também trabalha com insumos sazonais de qualidade de pequenos produtores da região. Caso não haja algum item no cardápio hoje, o chef substitui por outro da época.
SERVIÇO
Black Sheep
Endereço: Rua dos Bandeirantes, 270 – Cambuí, Campinas (Valet no local)
Telefone: (19) 3252-6126
Funcionamento: terça-feira e quarta-feira, das 19h às 23h; quinta-feira, das 19h às 23h30; sexta-feira e sábado, das 19h até meia-noite; domingo, das 12h às 16h
Site: blacksheepgastronomia.com.br
Reservas: contato@blacksheepgastronomia.com.br
Face: Black Sheep Gastronomia
Insta: @blacksheepgastronomia
O local é adepto ao slow food, que tem o objetivo de promover uma maior apreciação da comida, valorizando os produtos e produtores utilizados em cada prato.
O restaurante, inaugurado em março de 2015, é pequeno (acomoda até 65 pessoas), aconchegante, bem decorado e com funcionários dispostos a deixar os clientes confortáveis e satisfeitos. Há uma área externa, na varanda, para quem prefere comer ao ar livre.
Mas o cantinho que mais nos chamou atenção do Black Sheep foi, sem dúvidas, aquele onde eles preparam a raclette – prato típico suíço, feito com queijo derretido que é raspado para ir em cima de batatas, originalmente, mas que pode ir no hambúrguer ou qualquer outro prato também.
Não foi por acaso que fomos acomodados em uma mesa que fica ao lado dessa área.
Sabe aquele papo de pedir o dobro de queijo? No Black Sheep você não precisa se preocupar com isso, se optar por um dos pratos mais pedidos no cardápio: Burguerclete (hambúrguer com raclette, R$ 62). Pode ter certeza que você vai se esbaldar.
O hambúrguer é feito artesanalmente e combinado com molhos tártaro e teriyaki caseiros e cebola caramelizada. Como acompanhamento, o cliente escolhe salada ou fritas rústicas (claro que escolhemos a batata).
O hambúrguer é tão famoso e pedido que o restaurante usa aproximadamente 15 peças de queijo por semana.
| Cardápio
Além do famoso hambúrguer, também provamos o confit de pato ao caçador com beterrabas e cenouras ao limão e semente de coentro com cogumelos (R$ 69). Para quem quer fugir do hambúrguer, essa é uma ótima opção! O pato é bem suculento e os acompanhamentos ficam perfeitamente harmonizados. É um prato muito bem servido.
Para sobremesa, pedimos o brownie com castanha do Pará, sorvete do dia e pipoca (R$ 18).
O Black Sheep oferece opções para todos os gostos. Entre elas estão a compota de abóbora com lascas de queijo Tulha Atalaia; salmão na manteiga Atalaia com sálvia, purê de banana da terra com leite de coco e curry indiano; costela de cordeiro “carrê” com mostarda caseira, farofa de castanha do Pará, purê de grão de bico com chimichurri caseiro e o papardelle feito na faca ao ragu de pescoço de cordeiro, com ou sem raclette de queijo Atalaia.
O restaurante tem uma carta de vinhos com cerca de 70 rótulos de várias nacionalidades como Brasil, Argentina, Chile, Portugal, Austrália e Nova Zelândia. Além disso, o cardápio conta com cervejas artesanais, sucos e refrigerantes.
| Preço
As entradas vão de R$ 20 (batata doce rústica frita e temperada com maionese de erva doce e cúrcuma) até R$ 38 (burrata 100% búfala com pão de fermentação natural e pesto de manjericão tailandês.
Os pratos principais partem de linguiça artesanal, abóbora assada com mel e demente de coentro tostada e brócolis na brasa (por R$ 51), até a costela de cordeiro citada acima (R$ 72).
As sobremesas variam entre R$ 13 (compota de abóbora) e R$ 18 (banana flambada ao conhaque e canela com sorvete do dia). O Black Sheep aceita todos os cartões.