Roteiro de Faroe Islands: 5 dias por um cenário pitoresco

A excentricidade da paisagem é o que mais atrai os turistas para lá, por isso esse roteiro de Faroe Islands é para amantes da natureza

Publicado em 01/07/2020 por Tati Sisti

Faroe Islands é daqueles destinos que parecem inatingíveis. Pouca gente conhece alguém que foi. Pouca gente o tem no top 5 exatamente por não ser um destino tão popular… Até ver a primeira foto.

Foi o que aconteceu com a gente. Depois da primeira vez na Islândia destinos no tipo subiram no nosso conceito: frio, aparentemente inóspito e com muita natureza.

Pedras Risin e Kellingin, em Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Pedras Risin e Kellingin, em Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Bastou vermos a primeira foto de lá, no famoso Trælanípa, onde o lago cria uma dimensão exótica com o mar, que decidimos voltar para a Islândia e combinar com Faoe Islads. Não poderia ter um roteiro melhor.

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A excentricidade da paisagem é o que mais atrai os turistas para lá, por isso o roteiro por Faroe Islands é para amantes da natureza. Pode confiar, ela não vai te decepcionar em nenhum momento, faça chuva ou faça sol. E por falar nisso, se prepare! Você provavelmente vai ver as 4 estações em um mesmo dia (com frio sempre, claro).

|Entenda a ilha

Mapa de Faroe Islands (Foto: Divulgação)

Mapa de Faroe Islands (Foto: Divulgação)

Faroe Islands é dividida em várias ilhas, sendo a maioria delas interligada por estradas e túneis que passam por debaixo do mar.

O arquipélago é formado por 18 ilhas maiores e outras menores desabitadas.

Destacamos aqui todas as dicas que você precisa saber antes de ir para Faroe Islands, mas antecipo que a melhor opção é se hospedar em uma das ilhas, de preferência a capital, e de lá sair todo dia para conhecer os outros lugares.

Nós optamos por nos hospedar em uma casa alugada no Airbnb e ainda poder ter a experiência de desfrutar a cidade como um “local”. Hotel é coisa rara e cara em Faroe Islands. Lembre-se que algumas ilhas têm no máximo 30 habitantes.

Muito perto do aeroporto já há muito o que ver, então programe-se para chegar em Faroe Islands e turistar antes mesmo de ir para o seu hotel ou Airbnb.

Como falamos aqui, a melhor forma de se locomover em Faroe Islands é de carro.

Organize-se antecipadamente para deixar o seu carro alugado antes de chegar na ilha, já que a oferta é limitada. Prepare-se para colocar a mão do bolso: nós pagamos R$ 2480 por 5 dias de carro. Fechamos com a 62°N Car Rental, um dos melhores custo-benefício, e já saímos com o carro do aeroporto.

Leia também:

Veja nosso roteiro de 4 noites e 5 dias por Faroe Islands:

|Dia 1 – Vágar e Streymoy

Dependendo do horário do seu voo, programe-se para conhecer alguns pontos improtantes que ficam na mesma ilha do aeroporto, em Vágar. Há muito o que fazer por lá mesmo que você chegue na ilha no meio da tarde, como aconteceu com a gente. Nosso voo saiu de Reykjavik, na Islândia, às 13h e chegamos em Faroe Islands às 15h25.

The Nix

A menos de 2 km do aeroporto você pode fazer uma rápida parada no The Nix. A estátua em formato de cavalo fica no maior lago de Faroe Islands, o Sørvágsvatn / Leitisvatn, inaugurada em novembro de 2017 e desenhada pelo artista local Pól Skarðenni.

Várias lendas giram em torno da obra. Uma delas é que se você tocar o rabo do cavalo, estará eternamente ligado a ele. Como? Não sabemos…

The Nix, Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

The Nix, Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Trøllkonufingur (dedo da mulher)

Trøllkonufingur, que significa o dedo da mulher Troll, é um monólito de 313 m de altura no lado sudeste de Sandavágur.

Dizem que apenas 11 pessoas chegaram ao seu topo (e algumas morreram tentando chegar) e não por acaso a formação também esconde várias lendas. Uma delas – e a que eu mais gosto – diz que o Trøllkonufingur é o dedo de uma bruxa que tentou jogar Faroe Islands na Islândia. Mas quando ela chegou ao sul de Vágar, o sol nasceu e ela foi transformada em pedra e caiu no oceano. Por isso esse formato.

Ao passar por Sandavágur a caminho de Gásadalur, tem uma placa que indica Trøllkonufingur 2 e é um dos melhores pontos para observação. É muito perto do aeroporto!

Trøllkonufingur, que significa o dedo da mulher Troll (Foto: Trip To Follow)

Trøllkonufingur, que significa o dedo da mulher Troll (Foto: Trip To Follow)

Gasadalur e Mulafossur

Já dá para conhecer um dos cartões-postais de Faroe Islands logo que você chega por lá. A cachoeira de Múlafossur é uma das mais boinitas da ilha e chama atenção pela paisagem em conjunto com o pequeno vilarejo Gasadalur, a cerca de 12 km do aeroporto, que não tem mais de 15 habitantes. Ambos ficam na mesma ilha, Vágar.

Você pode estacionar o carro muito perto dela e fazer uma pequena caminhada até achar o melhor ângulo. Encontramos apenas uma pessoa durante o tempo que ficamos lá

Cachoeira Mulafossur (Foto: Trip To Follow)

Cachoeira Mulafossur (Foto: Trip To Follow)

Drangarnir e Tindhólmur

No meio do caminho, se você tiver tempo e disposição, pode fazer uma trilha onde é possível ver de perto as icônicas pedras Drangarnir e Tindhólmur.

No mapa você pode reparar que não é possível chegar nelas caminhando, já que ficam no meio do oceano, mas a trilha leva a um ponto onde o visual é deslumbrante.

Infelizmente nós não tivemos tempo de fazer essa trilha. É necessário fazê-la acompanhada de um guia e é preciso reservar meio dia para completá-la, considerando o total de 5 horas de caminhada.

Casas típicas de Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Casas típicas de Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Tórshavn

Terminamos o dia em Tórshavn, capital de Faroe Islands, que fica na ilha Streymoy. O trajeto é longo, mas tem um visual incrível das estradas de Faroe Islands.

|Dia 2 – Vágar e Streymoy Island

Deixamos um dos pontos turísticos mais famosos de Faroe Islands para conhecer no segundo dia, com tempo. Como ele fica em Vágar, tivemos que voltar da capital para a ilha do aeroporto. Mas não se assuste. Como falei anteriormente, as estradas são lindas (valem a viagem) e a distância não é muito longa.

Quando colocar o endereço no seu GPS, verifique se ele está te levando pela Oyggjarvegur, uma estrada cênica incrível de Faroe Islands.

Kirkjubøur

Kirkjubøur, a vila mais ao sul de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Kirkjubøur, a vila mais ao sul de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

A primeira parada do segundo dia foi Kirkjubøur, a vila mais ao sul de Streymoy, que fica a 15 minutos de carro da capital, e é a mais antiga de Faroe Islands (fica literalmente no fim da estrada).

Ela tem vista para as ilhas de Hestur e Koltur, em direção ao oeste, e para Sandoy, em direção ao sul.

Kirkjubøur, a vila mais ao sul de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Kirkjubøur, a vila mais ao sul de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Lá fica a Sanint Olav’s Church, igreja medieval construída antes de 1200, sendo a mais antiga de Faroe Islands, e também a antiga casa de madeira do século XI, Roykstovan. Essa atualmente é a casa de madeira mais antiga ainda habitada da Europa e considerada uma das casas de madeira mais antigas do mundo.

Lá também ficam as ruínas da Catedral de St. Magnus. Sua construção começou por volta de 1300 pelo bispo Erlendur e nunca foi finalizada. No entanto, a Catedral de St. Magnus continua sendo o maior edifício medieval de Faroe Islands.

Trælanípa

Parece ilusão de ótica, mas de fato o lago está 140 metros acima do mar! Esse lugar surreal de Faroe Islands é conhecido como Trælanípa, uma falésia onde essa composição do lago Leitisvatn, também conhecido como Sorvagsvatn, se forma com o mar.

 Trælanípa, uma falésia onde essa composição do lago Leitisvatn, se forma com o mar (Foto: Trip To Follow)

Trælanípa, uma falésia onde essa composição do lago Leitisvatn, se forma com o mar (Foto: Trip To Follow)

Para chegar lá é preciso fazer uma caminhada de 6 km (ida e volta), que dura aproximadamente 1 hora cada trajeto. A trilha é bem demarcada e o visual é daqueles de babar, mas vá bem preparado para o frio e para o vento.

Trælanípa significa Penhasco Escravo e supostamente recebeu esse nome na Era Viking, quando os escravos foram empurrados da montanha.

Do outro lado do lago é possível ver uma cachoeira de 30 metros de altura que cai diretamente no Oceano Atlântico, e também a belíssima formação rochosa Geitisskoradrangur.

Não é preciso fazer a caminhada acompanhado de um guia, mas é preciso pagar uma taxa de aproximadamente R$ 150 por pessoa.

Penhasco no caminho de Trælanípa (Foto: Trip To Follow)

Penhasco no caminho de Trælanípa (Foto: Trip To Follow)

Formação rochosa Geitisskoradrangur (Foto: Trip To Follow)

Formação rochosa Geitisskoradrangur (Foto: Trip To Follow)

Kvívík

Mais um ponto que eu queria muito conhecer principalmente por algumas poucas fotos que vi no Instagram enquanto pesquisava mais sobre Faroe Islands.

Na verdade Kvivk é apenas o nome de um vilarejo que fica no caminho dessas charmosas casinhas redondas. Mas já que está por lá, faça uma pausa e veja escavações com restos de casas vikings.

Para encontrar a dupla de glampings, continue um pouco mais adiante na estrada e preste atenção, eles estão “escondidos”.

Tivemos a informação de que antigamente era possível alugá-los, mas já não mais, infelizmente. Também não encontrei mais informações sobre eles além de fotos no Pinteres.

Iglus no caminho para Kvivik (Foto: Trip To Follow)

Iglus no caminho para Kvivik (Foto: Trip To Follow)

Saksun

Continue a viagem de volta para Streumoy e vá até Saksun, considerado um dos vilarejos mais bonitos e remotos de Faroe Islands, com apenas 14 habitantes.

Não é por acaso, já que ele está situado em um “anfiteatro” circular natural no alto de uma lagoa. No fiorde, no sopé da vila, há uma lagoa e durante a maré baixa, é possível caminhar ao longo da costa.

O vilarejo abriga uma igreja construída em 1858 e Dúvugarðar, uma fazenda ativa de ovinos que também funciona como museu.

Saksun, considerado um dos vilarejos mais bonitos e remotos de Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Saksun, considerado um dos vilarejos mais bonitos e remotos de Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Tjornuvik

Tjørnuvík é a vila mais ao norte de Streymoy, localizada em um vale profundo e sem vista para outras aldeiras. Sua população não passa dos 80 habitantes.

É um dos lugares mais exóticos que vimos em Faroe Islands. A vila tem vista para as pedras conhecidas como Risin e Kellingin, que ficam no meio do mar na costa norte da ilha de Eysturoy e medem 71 e 68 metros respectivamente.

Tjørnuvík é a vila mais ao norte de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Tjørnuvík é a vila mais ao norte de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Segundo a lenda, a Islândia queria invadir Faroe Islands, então um gigante e uma bruxa foram enviados para lá para “arrastar” uma montanha para o país. Foram horas e muitas tentativas. Mas se o sol brilha sobre um gigante ou uma bruxa, eles se transformam em pedras. Quando amanheceu, eles foram petrificados.

Tem uma belíssima praia que é considerada um dos lugares mais populares para surf em Faroe Islands. Praia, aliás, só para corajosos. O frio nesse cantinho é extremo e o céu na maioria dos dias fica nublado devido à altura das montanhas circundantes.

Há uma trilha pública para caminhadas entre Tjørnuvík e Saksun, que leva aproximadamente três horas e pode ser feita o ano todo. Nós optamos por não fazer já que estávamos de carro.

Tjørnuvík é a vila mais ao norte de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Tjørnuvík é a vila mais ao norte de Streymoy (Foto: Trip To Follow)

Fossá

No caminho de ida ou de volta para Tjornuvik, faça uma parada estratégica na Fossá, cachoeira mais alta de Faroe Islands e que fica praticamente no pé da estrada.

Ela tem 140 metros de altura com uma cascata dupla descendo a montanha.Na época de chuva sua largura pode chegar a 30 metros. É possível fazer uma caminhada até o segundo nível da cachoeira, que tem aproximadamente 2,4 km ida e volta

Fossá na língua feroesa significa “rio com cachoeiras” e existem vários riachos na ilha Faroé com esse nome.

Fossá, cachoeira mais alta de Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Fossá, cachoeira mais alta de Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)default

|Dia 3 – Nólsoy, Viðoy e Borðoy

Esse é o dia  em que fomos mais longe e dirigimos mais tempo. Importante lembrar que as estradas fazem parte da viagem. Aproveite o visual para fazer paradas estratégicas para fotos.

Nólsoy

Se o clima estiver bom, programe-se para conhecer Nólsoy, ilha de apenas 10 quilômetros quadrados com o vilarejo mais colorido de Faroe Islands, com o famoso pico Eggjarklettur, que tem uma altitude de 372 metros.

Lá vivem cerca de 200 pessoas, que vidivem espaço com aproximadamente 800 ovelhas e milhares de aves migratórias.

Não é possível chegar lá de carro, então fique atento para os horários da ferry, que faz um percurso de 20 minutos. Recomendamos ir no primeiro horário para otimizar o tempo.

Para chegar lá, pegue a balsa Ternan, no porto de Tórshavn, que custa cerca de R$ 40 por pessoa. A viagem de volta é gratuita. Veja aqui os horários da ferry para Nólsoy.

Villingardalsfjall

Villingardalsfjall é mais um ponto que pede que o clima esteja bom e sem neblina. Esta é uma das mais belas paisagens montanhosas do norte de Faroe Islands, em Viðoy.

Vilarejo

Vilarejo que abriga a Villingardalsfjall (Foto: Trip To Follow)

Mesmo que não pretenda fazer a caminhada, opte por dirigir até lá para se surpreender ainda mais com as paisagens pelo caminho. A trilha começa em Viðareiði, um assentamento antigo de 1350, com uma igreja fundada em 1892. Essa é a terra de um dos melhores poetas e estudiosos das Ilhas Faroé, Christian Matras, que faleceu em 1988.

No caminho até a montanha é possível desfrutar de uma bela vista para as ilhas de Fugloy e Svínoy. No lado oposto de Viðareiði, as grandes torres de Malinsfjall e do outro lado estão os assentamentos abandonados de Múli.

Dizem que o penhasco íngreme de Enniberg tem 754 metros, é o promontório mais alto do mundo, consequentemente da Europa, de frente para o mar aberto.

É recomendável fazer essa caminhada acompanhado de um guia local. A trilha demora de 3 a 4 horas, tem aproximadamente 6 quilômetros e seu ponto mais alto chega a 841 metros.

Villingardalsfjall, em Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)

Villingardalsfjall, em Faroe Islands (Foto: Trip To Follow)default

Múli

Múli, na ilha Borðoy, foi um dos lugares mais pitorescos que passamos e foi sem querer, enquanto dirigiamos sem rumo para conhecer mais uma ilha. Mas recomende que você coloque no roteiro oficial.

Atualmente o vilarejo é considerado uma cidade fantasma, já que demorou a se desenvolver e agora reúne uma pequena quantidade de casas abandonadas. Mas não dá para negar que a estrada que leva até lá é uma das mais bonitas e com mais ovelhas em Faroe Islands.

Múli, na ilha Borðoy (Foto: Trip To Follow)

Múli, na ilha Borðoy (Foto: Trip To Follow)

Vestmanna

De volta para Streymoy, antes de voltar para a capital, dê uma passadinha em Vestmanna. Por lá, a indústria da pesca é a principal, tanto no mar quanto na terra. Há também estações de criação de peixes, além de outras indústrias menores.

Para turistas, Vestmanna é famosa por seus passeios de barco até os selvagens Vestmanna Birdcliffs e Grottos. A cidade também é casa de uma das primeiras usinas hidrelétricas de Faroe Islands. É possível dirigir até as barragens de água

Vestmanna significa “homens do oeste”. Segundo a lenda, esses homens eram monges irlandeses e também os primeiros humanos a se estabelecerem em Faroe Islands, há mais de mil anos.

Vestmanna é famosa por seus passeios de barco (Foto: Trip To Follow)

Vestmanna é famosa por seus passeios de barco (Foto: Trip To Follow)

Dia 4 – Eysturoy e Streymoy

Prepare-se para conhecer um dos lugares mais lindos de Faroe Islands, segundo nossa percepção durante a viagem.

Gjógv

No meio desse visual imponente existe um pequeno vilarejo chamado Gjógv, no extremo norte da ilha Eysturoy, onde vivem menos de 50 pessoas.

O nome da vila é o mesmo do desfiladeiro de 200 metros que corta a área e vai até o oceano criando esse cenário incrível! Nomeada pelo Conselho Nórdico para o Prêmio Natureza e Meio Ambiente em 2014, esta vila bem preservada tem uma localização idílica.

Gjogv, no extremo norte da ilha Eysturoy (Foto: Trip To Follow)

Gjogv, no extremo norte da ilha Eysturoy (Foto: Trip To Follow)

Vale a pena dirigir uma hora desde a capital de Faroe Islands, Tórshavn, para chegar ao vilarejo. As casinhas coloridas e charmosas dividem espaço com esse visual pitoresco, com mar e montanhas nevadas.

Dá para “perder um tempo” por lá. Além de admirar o visual, as focas no mar e tomar algo quente em um café charmoso, é possível fazer algumas caminhadas curtas que valorizam novas paisagens.

Gjogv, no extremo norte da ilha Eysturoy (Foto: Trip To Follow)

Gjogv, no extremo norte da ilha Eysturoy (Foto: Trip To Follow)

Eiði

O vilarejo é uma graça, como todos os outros. Mas o que nos levou até Eiði foi campo de futebol no “meio do nada”, um dos cenários mais incríveis de Faroe Islands.

A pequena aldeia de menos de 700 habitantes jogou futebol durante muito tempo neste lugar incrível que beira o oceano Atlântico. Atualmente eles têm um pequeno estádio mais moderno no meio da vila. Pensa quantas bolas eles perderam para o mar!

Todas as casas da vila obedecem ao estilo colorido predominante de construção nas Ilhas Faroé, sendo o vermelho, o branco e o verde as cores predominantes utilizadas. Fomos em um fim de tarde e procuramos um café para nos aquecer depois de voar o drone, mas não tinha nada aberto.

Slættaratindur

No meio do caminho enquanto estiver em Eysturoy, você com certeza vai avistar a Slættaratindur, a mais alta elevação de Faroe Islands, com 880 metros de altitude. Esta é uma das 10 montanhas que ultrapassam os 800 metros.

Slættaratindur significa “cume plano”. A sua ascensão pode ser feita em quatro horas e é considerada moderada.

Do cume, com bom tempo, é possível ver todo o arquipélago com suas 18 ilhas. Há, inclusive, que diga que a montanha Vatnajökull da Islândia também pode ser vista lá do alto.

Os locais mantém uma tradiçãi e todo dia 21 de junho, o dia mais longo do ano, escalam a Slættaratindur para assistir ao pôr do sol e nascer do sol.

Tinganes

De volta para Tórshavn, passe por Tinganes, a localização histórica do parlamento feroés, o Løgtingið, na capital.

O Parlamento foi formado em 825 durante a Era Viquingue, quando colonos noruegueses reuniram-se estabeleceram seu parlamento (Ting).

Dizem que Tinganes é um dos mais antigos ponto de encontro parlamentar do mundo, junto com o monte Tynwald na ilha de Man e Þingvellir na Islândia.

A vila mais antiga da cidade reúne construções vermelhas com telhados cobertos por grama, um porto e o antigo forte que protegiam o país.

Tinganes, a localização histórica do parlamento feroés (Foto: Trip To Follow)

Tinganes, a localização histórica do parlamento feroés (Foto: Trip To Follow)

Svartafoss Waterfall

E ainda na capital, não muito afastado do “vuco-vuco” da cidade, está a charmosa cachoeira Svartifossur.

Ela fica a 2 km ao norte da parte antiga da cidade de Tórshavn, em Hoydalsá, que desce por Hoydalar e é a antiga linha de demarcação entre a cidade de Tórshavn e a vila de Hoyvík.

Svartafoss Waterfall (Foto: Trip To Follow)

Svartafoss Waterfall (Foto: Trip To Follow)

Ela é pequenininha, tem uma ponte na sua base e uma trilha simples que levam os turistas até seu ponto mais alto.

Além desses dois pontos, Tórshavn também tem pequenos cafés, restaurantes e lojas, principalmente com artigos de lã.

A loja Guðrun & Guðrun’s fez o famoso tipo de blusão usado pela personagem Sarah Lund, na série de TV dinamarquesa “The Killing” – eu assisti e adorei!.

Sarah Lund, na série de TV dinamarquesa "The Killing" (Foto: Reprodução)

Sarah Lund, na série de TV dinamarquesa “The Killing” (Foto: Reprodução)

|Seguro Viagem e chip de celular

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  1. Ági Bester says:

    Adorei o passeio. Incrível como essa natureza extrema faz o homem se adaptar. E as lendas são bárbaras, os habitantes não se afastaram nem da tradição e nem da natureza.

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